Obituario por la pérdida de un compañero.

-- t. 2. Trayectoria de su pensamiento filosófico.

This paper has a two-fold aim: to analyze the development of the digital transformation field, and to understand the impact of digital technologies on business model innovation through a structured review of the literature. The results of this research reveal that the field of digital transformation is still developing, with growing interest from researchers since 2014. Results show a need for research in developing countries and for more collaboration between researchers and practitioners. The review highlights that the field is fragmented (...) among disruptive technologies, shared platforms and ecosystems, and new enabling technologies. We conclude that digital transformation has impacted value creation, delivery, and capture in almost every industry. These impacts have led to the employment of a variety of new business models, such as those for frugal innovation and the circular economy. (shrink)

Is that stone genuine? Content Type Journal Article Pages 1-4 DOI 10.1007/s11016-011-9577-6 Authors Marcos Martinón-Torres, Institute of Archaeology, University College London, 31-34 Gordon Square, London, WC1H OPY UK Journal Metascience Online ISSN 1467-9981 Print ISSN 0815-0796.

Neste artigo investigamos o desenvolvimento normativo da metáfora de réguas (Maßstäbe) no período intermediário da filosofia de Wittgenstein. Esta metáfora foi apresentada marginalmente no Tractatus para ilustrar como determinamos o sentido de proposições. Contudo, a partir de 1929, após alguns problemas lógicos acerca do estatuto da necessidade e da exclusão em alguns domínios linguísticos (comona atribuição de cores a pontos visuais), a metáfora de réguas toma gradualmente a centralidade da discussão. Aqui, nós examinamos como e por que esta metáfora acompanhou (...) a emergência das discussões de normatividade na Filosofia de Wittgenstein no começo da década de 1930. Isto pode ser explicado porque Maßstäbe não são só instrumentos de medida, mas também são objetos de referência. Elas tambémsignificam critérios ou regras, largamente convencionais, pelos quais outras coisas são avaliadas.AbstractThis paper investigates the normative development of the metaphor of rulers (Maßstäbe) in the middle period of Wittgenstein’s philosophy. This metaphor was marginally presented in the Tractatus to illustrate how the sense of propositions is to be determined. However, from 1929 onwards, after some logical problems concerning the nature of necessity and the exclusion in some linguistic domains (as the ascriptionof colors to visual points), the metaphor of rulers became gradually more central to his discussions. Here we will examine how and why this metaphor follows the emergency of the discussions on normativity of language in Wittgenstein’s Philosophy in the beginning of the 1930’. This will be explained by observing that Maßstäbe are not just an instrument for measuring things; they are also reference objects. They alsomean criteria or rules, largely conventional, by which things are evaluated. (shrink)

En este artículo se plantean los problemas de la unidad y de la especificidad de la filosofía y de su facultad, en el marco de la universidad y en relación con la sociedad. Todo ello al hilo del análisis de los aspectos más destacados de aquella noción que Michel Foucault reservó para indicar la característica diferencial de la actividad del pensamiento: la noción de “problématisation”. En el marco de nuestras consideraciones presentaremos la facultad de filosofía como la facultad de una (...) universidad libre y pública, como una facultad no entregada a “conocer”, “crear” o “actuar”, sino a un pensar -cuya especificidad es problematizar- capaz de vertebrar la imprescindible función crítica que la universidad ha de tener en nuestra sociedad, bajo una autonomía, libre de las demandas sociales, que, por lo mismo, pueda proponer modelos de orientación para una mayor libertad e igual social. (shrink)

The thought of Pierre Klossowski, praised by Foucault, Blanchot, Deleuze, has been scarcely addressed by the philosophical community. We argue in this article that this is largely due to the frequent difficulty of understanding his work as a whole: both his artistic and literary production and his interpretations of Nietzsche or Sade form a coherent whole, whose significance has a deeply critical political scope. The notion of unproductive spending, which occupies a central place in Bataille's work, will be rearticulated in (...) Klossowski's reflections through the concepts of drive, phantasm, simulacrum, value and consumption. In The Living Currency, the political dimension of these terms appears clearly: relying on a rereading of Fourier and Sade, the author shows the extreme degree of deformation of what we assume as a reality in modern industrial society. In this sense, his thinking takes on special relevance today, as a revelation of the excess and unhingedness of a society in which production and consumption are reproduced without limit through the infinite reflections produced by the game between drives, ghosts and simulacra. (shrink)

En el presente artículo damos cuenta pormenorizada de los ejemplos per figuram obtenidos a través de un novedoso método de trabajo plasmado en decotgrel. De esta forma hemos podido sistematizar todos los ‘usos especiales’ documentados en el así llamado Priscianus minor. De esta manera hemos podido encontrar consideraciones que van más allá de lo meramente normativo y que tienen un gran interés tanto para el conocimiento de la lengua en cuestión como para el análisis de la evolución de los conceptos (...) gramaticales y de las teorías lingüísticas desde la Antigüedad hasta la Modernidad. (shrink)

Il testo ripercorre il passaggio dalle forme di cura antiche a quelle moderne e contemporanee, interrogandosi sulle idee motivanti e generatrici che hanno sostenuto, nei diversi contesti e ambienti storico-sociali, le specifiche pratiche di cura compresenti. Tale analisi costituisce la premessa della domanda su quali siano o possano essere le sorgenti della cura in un'epoca planetaria e secondo-moderna, nella quale si sono prodotte crescenti aspettative di vita e di salute e una maggiore articolazione delle offerte di cura, tanto da far (...) parlare della formazione di societÀ della salute. In esse sembrano entrare in crisi le motivazione profonde, diffuse e condivise, del ‘prendersi cura' tanto nell'ambito familiare e interpersonale quanto in quello professionale, con esiti critici sul piano della qualitÀ e delle relazioni, ma anche del faticoso coordinamento fra i diversi saperi e forme di cura. (shrink)

A Escola tem acumulado historicamente sérias críticas na sua forma homogeneizante e pouco ou nada plural de lidar com a diferença. Pensar num processo educacional que dê conta dessa temática não é tarefa fácil, mas alguns pesquisadores já aceitaram esse desafio, e pode-se percorrer uma bibliografia considerável sobre o tema. O texto apresenta uma argumentação questionadora do papel da Educação em relação às seguintes questões norteadoras: A Escola pode dar conta das diferenças? Ou sua estrutura e seu sistema estão envolvidos (...) num mundo da representação? Melhor dizendo, como é possível para a escola escapar do primado da representação? Para dar conta dessa questão, pode-se contar com a contribuição do pensamento de Gilles Deleuze, filósofo francês que fez do seu pensamento uma busca constante pela diferenciação, procurando a todo o momento romper com a supremacia da identidade frente à diferença. O texto apresentará um sistema de análise dividido em três partes: a primeira será uma tentativa de identificar, nos discursos educacionais contemporâneos, as possíveis aproximações com os estudos deleuzeanos; a segunda, um recorte em torno de como o filósofo aborda o tema da diferença e repetição e, em particular, com a apropriação dos conceitos nietzscheanos de eterno retorno e vontade de potência e a terceira, como o pensamento de Deleuze pode relacionar-se com as questões da diferença na Escola. (shrink)

ResumoO artigo apresenta alguns dos elementos centrais do livro Como nasce o novo. Experiência e diagnóstico de tempo na Fenomenologia do espírito de Hegel, publicado em 2018 e composto de três partes, precedidas de uma breve introdução. No miolo do livro se encontra a tradução para o português do texto da Introdução à Fenomenologia do espírito, tendo ao lado o texto original em alemão. A terceira e última parte do livro, a mais extensa, analisa e comenta a Introdução. Essas segunda (...) e terceira partes do livro vêm precedidas de uma Apresentação relativamente longa, cujo desenvolvimento em separado se impôs em razão da necessidade de procedimentos adicionais de justificação em relação a questões como a da posição do livro de 1807 no conjunto da obra de Hegel, de sua sistematicidade interna e de seu peculiar diagnóstico de tempo, assim como em relação a considerações indicativas e programáticas sobre possíveis conexões dessa interpretação com a Teoria Crítica. Tal olhar permite vislumbrar uma interpretação não metafísica de Hegel que pode evitar as violências exegéticas que costumam acompanhar um empreendimento dessa natureza. Nesse sentido, o livro propõe interpretar a Fenomenologia em termos de um modelo filosófico que subsiste por si mesmo, independentemente dos escritos anteriores e da obra posterior de Hegel. Tal caracterização se faz por meio do que o livro resume sob a expressão “condições intelectuais de produção”, o que implica não apenas reconstruir o diagnóstico de época e o diagnóstico de tempo de Hegel no momento da redação da Fenomenologia, mas igualmente o padrão de sistematicidade que adotou para redigi-lo.AbstractThe article presents some of the central elements of the book Como nasce o novo. Experiência e diagnóstico de tempo na Fenomenologia do espírito de Hegel, published in 2018 and composed of three parts, preceded by a brief introduction. At the heart of the book is the translation into Portuguese of the text of the Introduction to the Phenomenology of Spirit, side-by-side with the original German text. The third and last part of the book, the most extensive, analyzes and comments the text of the Introduction. These second and third parts of the book are preceded by a relatively long Presentation, whose separate development was imposed by the need ofadditional justification procedures in relation to issues such as the position of the 1807 book in Hegel’s work as a whole, its internal systematicity and diagnosis of time, and – although only through indicative and programmatic considerations – the relation to possible connections of the interpretation with Critical Theory. Such an interpretation aims at allowing a glimpse to a nonmetaphysical interpretation of Hegel that can avoid the exegetical violence that usually accompany an undertaking of this nature. In this sense, the book proposes to interpret the Phenomenology in terms of a philosophical model that subsists on its own, regardless of Hegel’searlier writings and later work. Such characterization is done by means of what the book summarizes under the expression “intellectual conditions of production”, which implies not only reconstructing the time diagnosis Hegel had at the moment in which he wrote the Phenomenology, but also the pattern of systematicity that he adopted to produce it. (shrink)

The Unconscious in Neuroscience and Psychoanalysis presents a unique and provocative approach to the assimilation of these two disciplines while offering a thorough assessment of the Unconscious from a neuropsychoanalytic and Lacanian perspective. Marco Máximo Balzarini offers a comprehensive overview of Freud's theory of the unconscious and its importance within psychoanalysis, before looking to how it has been integrated into contemporary neuropsychoanalytic work. Paying close attention to the field-defining work of neuropsychoanalysts such as Mark Solms, Francois Ansermet and Pierre Magistretti, (...) Balzarini considers the dichotomy between neuroscience and psychoanalysis, and the omnipresent debate on if and how they should be integrated when working with the unconscious. Throughout, he provides a fascinating Lacanian interpretation, showing how the work of Lacan can offer a new way of developing the dialogue and understanding around this vital topic. Part of the Routledge Neuropsychoanalysis Series, this book will be of interest to any psychoanalyst seeking to explore the foundations of the relationship between neuropsychoanalytic and Lacanian ideas in their clinical and theoretical work. (shrink)

Este artículo describe el desarrollo de un proyecto colaborativo compartido entre escuela y universidad. En este caso, entre la Universidad de Vic y la escuela Pompeu Fabra de Salt. En este proyecto los protagonistas de la experiencia son los alumnos del tercer ciclo de primaria de la escuela Pompeu Fabra de Salt (Gironès) y el grupo de trece alumnos de la Universidad de Vic matriculados en la asignatura Didáctica de las Ciencias Sociales, del doble grado en Maestro de Educación Infantil (...) y Primaria en mención inglesa. Esta colaboración se ha vertebrado en torno a la participación del grupo de primaria en el proyecto interdisciplinar "Reporteros de la historia”. (shrink)

In che cosa crede chi pratica la meditazione buddhista? Dare una risposta univoca e coerente è assai difficile; il Buddhismo infatti si concretizza in una molteplicità di scuole e dottrine caratterizzate da complesse logiche e metafisiche. Ci sono tuttavia delle indicazioni minimali che fungono da denominator comune per chi si accosta alla meditazione. Esse riguardano soprattutto l’assenza di punti di vista determinati, l’esperienza del tempo e la relazione di dipendenza reciproca di ogni cosa con ogni altra. Utilizzando gli strumenti della (...) filosofia analitica, questo libro propone una interpretazione dei princìpi basilari che guidano la meditazione buddhista, facendo leva sulle potenzialità del senso comune, inteso non semplicemente come l’opinione generica della maggioranza – troppo spesso già infarcita di presupposti metafisici discutibili - bensì come insieme di credenze che tutti noi possediamo, ma di cui non sempre siamo consapevoli. (shrink)

Proces projektowania w architektonicznym studiu projektowym na pierwszych zajęciach dla studentów często opiera się na obrazach, które błędnie wykorzystywane są jako odniesienia poprzez kopiowanie niektórych rozwiązań formalnych. W najogólniejszym ujęciu zagadnienie to wiąże się z rozziewem pomiędzy kulturą architektoniczną a społeczeństwem, gdyż architektura traktowana jest jako przedmiot wirtualny i konsumpcyjny. Problemom tym można stawić czoła za pomocą starego, ale wciąż skutecznego narzędzia, jakim jest metafora. Architekturę poznajemy głównie poprzez obrazy, a każdy obraz ma część widoczną i niewidzialną; ta ostatnia dotyczy (...) kultury, która leży u jej podstaw. W artykule przyjęto założenie, że metafora jest narzędziem projektowym, które może być pomocne na początkowych etapach procesu projektowania, gdyż pozwala każdemu szybko połączyć obrazy, pomysły i doświadczenia, zagłębiając się w niewidzialną część obrazów. Ponieważ metafora jest głównie czynnikiem językowym, większość badań dotyczy wykorzystania metafory na polu krytyki teoretycznej oraz do recenzowania innych projektów. W artykule zaproponowano integrację tego podejścia poprzez zbadanie metafory wspierającej transfer kształtów i figur pomiędzy różnymi architekturami. Ponadto proponowany proces przewiduje część stałą, opartą na typie dynamicznym i bardziej mobilnym, w której znajduje miejsce myślenie metaforyczne. Dlatego zaproponowano dwa rodzaje użycia metafory: pierwsze użycie interpretuje istniejące budynki, rozpoznając zarówno metafory językowe stosowane przez krytyków, jak i te skrystalizowane w formie architektonicznej; drugie użycie natomiast stymuluje uczniów do stosowania metafor wizualnych przy określaniu kształtu i objętości projektu. (shrink)

Resumen Un diagnóstico más que difundido acerca de la obra de Lakatos señala que su proyecto soslayó por completo la cuestión de la verdad como parte central del análisis del conocimiento científico. En una línea semejante, Hacking afirma que Lakatos encontró en la metodología un sustituto para la verdad. Incluso quienes descreen de estas interpretaciones acuerdan respecto de que Lakatos falla en dar cuenta de la relación entre el desarrollo del conocimiento y el aumento de la verosimilitud. En el presente (...) trabajo argumento que el problema de la verdad es central al proyecto filosófico de Lakatos, y es posible construir una interpretación alternativa en la que su proyecto de establecer un vínculo entre método y verdad pueda tenerse como exitoso. Propongo una lectura davidsoniana que adjudica a Lakatos un realismo epistémico.A widespread interpretation of Lakatos’ work says his project completely sidestepped the question of truth as a central part of the analysis of scientific knowledge. In a similar vein, Hacking states that Lakatos found in methodology a substitute for truth. Even those who are skeptical of these interpretations agree that Lakatos failed to give an account of the relation between the growth of knowledge and increasing verisimilitude. In this paper I maintain that the problem of truth is central to Lakatos’ philosophical project, and it is possible to develop an alternative interpretation in which his project to establish a link between method and truth can be seen as successful. I put forward a Davidsonian interpretation that ascribes to Lakatos an epistemic realism. (shrink)

Uma das peculiaridades instigantes desse livro, caro leitor, é a sobreposição dos temas, que desdobram e estratificam leituras preparadas por especialistas de diversas áreas de conhecimento. Penetrando no mesmo tema por diversas perspectivas, quem o lê se aproxima não somente de Max Weber, mas acaba se familiarizando, inclusive, com o modo pelo qual seu pensamento está aderido às diversas ciências que ainda hoje procuram compreender a herança da nossa modernidade. Com espírito interdisciplinar, apresentamos a você, leitor, esses textos oriundos de (...) pesquisadores de diferentes disciplinas. E se pedimos a sua leitura, é porque consideramos que eles representam um bom exemplo da atual produção latino-americana da Weberforschung. (shrink)

Muito se tem falado acerca de avaliação unitária do que é publicado, mas pouco se tem discutido acerca dos veículos que asseguram todo o processo de avaliação. Trata-se de um interesse ingente da época – e interesse parece uma roupa bem mais leve para encobrir a palavra moda – que recai sobre a cientometria, que é o Cíclope que domina e percorre o grande domínio da produção científica atual. Sua ingente tarefa é metrificar essa produção científica pelo número de citações. (...) Mas esse Cíclope não poderia estar a fazer seus trabalhos de modo tão incansável nas oficinas do norte do globo terrestre, forjando incansavelmente números sobre números, coletando citações de citações, erigindo estatísticas e mais estatísticas, sem que os resultados de seus esforços não desabassem pesadamente sobre a pós-graduação brasileira. Não se precisa ir longe para entender fenomenologicamente esse processo, nem se precisa vasculhar a bibliografia especializada em busca de alguma explicação complicada e abstrata. Basta olharmos as lives recentes do período da pandemia, de 2020, e se perguntar por que brotaram em tão grande número, e por que tantas pessoas com perfil especializado acorreram às suas discussões. No final das contas, em um processo de avaliação sem coparticipação, elas foram o único modo de expressão e organização espontânea de grupos de pesquisa muito bem enraizados e que têm levado à frente a produção científica do país há décadas. Foram esses grupos que se organizaram, espontaneamente, para dar vazão à própria voz, e para dizer que passarão a ser avaliados por critérios que nunca nortearam a própria produção. É claro que se pode argumentar que os critérios de avaliação da produção científica sempre podem e devem ser alterados, e que sempre o foram historicamente. De qualquer modo, haveria de se discutir seriamente se o critério aplicável a um quadriênio poderia ser definido no final desse quadriênio, quando todas as opções editoriais, por parte dos periódicos, e de escolha de veiculação, por parte dos pesquisadores, já foram feitas, e se encontram cimentadas e encerradas. Também seria importante discutir se deve haver um mínimo de continuidade na passagem de um sistema de avaliação a outro, e qual seria o tempo adequado de adaptação aos futuros novos critérios que viessem a ser adotados. Fatores simples e imediatos da produção científica, bem assentados há tempos, parecem escapar à CAPES: que o impacto de trabalhos na área básica das ciências é bem diferente do impacto de artigos nas áreas que delas se ramificam; que algumas pesquisas tem interesse específico ou fortemente regional, justamente porque resolvem problemas acentuadamente aderidos a um contexto; que a língua em que se publicam trabalhos deve atender à integração e à formação de uma grande comunidade de pesquisadores; que a forte presença de artigos internacionais em um periódico pode expressar a força desse veículo, mas também pode indicar que ele atende principalmente interesses de pesquisa alheios à comunidade nacional, deixando de parte a missão de fortalecer o seu núcleo de pesquisadores, etc. E isso é apenas uma parte da história. Ainda caberia perguntar, no tocante à avidez de cientometria, qual o conúbio de interesses que ela atende: quem recolhe esses dados; com que interesses o faz; como seleciona e padroniza os dados que divulga; como os disponibiliza; como vende o seu acesso; como determina políticas de produção do conhecimento científico ao assim proceder, etc. Uma coisa é certa, todo esse conjunto de questões passa ao largo de nossos gestores, preocupados em avaliar os PPG’s a partir da produção atomizada de seus pesquisadores. Os periódicos, que são o veículo da produção, nunca entraram em questão. Altamente penalizados com todas as políticas que visam avaliá-los, nunca foram convidados a participar desse debate. Na visão de cima para baixo, são o polo passivo, lábil, sempre pronto a se adequar aos supostos objetivos maiores que os ultrapassam. É notável como os periódicos, que sobrevivem em sua maior parte por si próprios, são tratados como algo de pouca monta, como se fosse indiferente a sua contribuição na divulgação do conhecimento científico. Eles são vistos como um produto da evolução em sua concepção mais crua: estabeleçamos os critérios e que sobrevivam os melhores. Muito deveria e deve ser falado sobre uma política para os periódicos, mas, para não ficarmos em lamentações nesse fechamento de quadriênio, vamos entrar no terreno dos avaliadores, para averiguar a consistência da proposta de quem nos avalia. Sob muitos ângulos que se analise, sempre será direto argumentar que o fator de impacto – principal critério erigido para o encerrado quadriênio – é uma métrica importante para a avaliação. Concedamos superficialmente que isso é pertinente para avaliar a produção unitária de cada pesquisador. Muita gente imposta a voz para nos advertir sobre o quão responsável é proceder de tal modo. Ainda assim caberia a pertinente pergunta: Em que o fator de impacto seria útil não para se avaliar a importância de um periódico, mas para uma agência estimular e aprimorar a veiculação da produção do conhecimento científico? Pode um periódico que não veicula a produção em área básica ser avaliado em nível de igualdade com outro que tem esse perfil? Se um periódico centra seus esforços em uma subárea restrita de conhecimento, pode ele ser subavaliado por ter esse recorte editorial? Para entramos no terreno prescritivo, sempre perigoso para a vida da ciência, também podemos indagar: “Deve” um periódico publicar maiormente (nota bene, essa é uma questão para o avaliador, e só ele, responder) os assuntos que reconhecidamente têm tendência a ter um maior fator de impacto? “Deve” um periódico ter como sua missão editorial prioritária publicar artigos com alto fator de impacto, e se organizar para tanto, uma vez que isso passa a medir sua excelência? E indo mais além, e penetrando no fulcro do processo de avaliação, também é pertinente perguntar: Se o fator de impacto é o do artigo citado, pode um pesquisador, que tenha publicado em um periódico de alto fator de impacto, ser bem avaliado justamente pelos outros artigos que ali se encontram e que erigiram aquele fator de impacto? Um artigo de pequeno fator de impacto, publicado junto com outro de elevado fator de impacto, pode receber a métrica que seria atribuída ao periódico? Pode, por fim, o periódico ser responsabilizado por uma métrica geral que será atribuída a cada pesquisador? Fundamentalmente é preciso se perguntar: Em que essa medida aprimora e melhora o processo de avaliação? De que modo ela ajusta os critérios de justiça, para ter um processo mais equitativo para todos os envolvidos? Em que parte das decisões tomadas para o encerrado quadriênio alguém deixou um mínimo expediente concreto voltado para valorizar e aprimorar a contribuição dos veículos que asseguram a mediação de todo o processo, a saber, os periódicos? Para evitar fazer um Qualis dos Artigos, decidiu-se fazer um Qualis dos Periódicos, e agora nos encontramos em um momento em que essa proposta exibe toda a sua inconsistência para os mediadores, porque ela descentra o editor com questões alheias à veiculação do conhecimento científico. E de maneira irracional, sem direito à instância de apelação, sem um necessário norte estabelecido antes dos crivos orientadores do processo, nos entregaremos agora a um processo de avaliação decidido ao final do decurso do quadriênio, e que, para salvar mais um herói internacional, a ciclópica cientometria, desconsidera todo o esforço histórico dos periódicos para veicular e publicizar a produção científica no país. Isso posto, passemos então à apresentação do septuagésimo segundo número, que sobreviveu a esse quadriênio, e viçou em terreno impróprio, contra todas as regras, antieuclidianamente. [...]. (shrink)

RESUMENLa obra de Nagarjuna, el fundador de la Escuela budista Madhymaka, se revela en la actualidad como una de las maneras más agudas y radicales de afrontar el problema teórico y vital del nihilismo. En especial, el filósofo japonés contemporaneo Nishitani Keiji, perteneciente a la Escuela de Kyoto, descubre afinidades esenciale entre los métodos filosóicos de Nagarjuna y Nietzsche, orientadas hacia una "autosuperación" del nihilismo. Se trata de profundizar la nietzscheana afirmación dionisiaca de la vida a través del "camino medio" (...) de Nagarjuna: la autorrealización mental y vital de la "vacuidad -NAGARJUNA-NISHITANI-NIHILISMO-VACUIDADABSTRACTThe work of Nagarjuna, founder of the Buddhist School Madhyamaka, currently appears as a very smart and radical way of conronting the theoretical and vital problem of nihilism. For example, the contemporary Japanese philosopher Nishitani Keiji, member of the Kyoto School, shows the esential affinity between Nagarjuna's and Nietzche's philosophical methods, both oriented towards a "self-overcoming"of nihilism. nishitani tries to study in depth Nietzsche'es Dionysian affirmation of life thought Nagarjuna's "Middle Way": the mental and vital self- relatization of emptiness KEYWORDSNAGARJUNA-NISHITANI.NIHILISM-EMPTINESS. (shrink)

Uma passagem do Livro VII da Ética a Nicômaco e uma outra do De Anima de Aristóteles nos permitem mostrar que o Filósofo está muito próximo da "solução" que Espinosa oferece ao problema da acrasia. Ao circunscrever tal problema no campo do apetite e do prazer, introduzindo a noção de desejo como motor da ação prática, Aristóteles aponta para uma idéia de conhecimento afetivo, que no entanto que só será plenamente desenvolvida bem mais tarde, pela teoria dos afetos presente na (...) Ética de Espinosa. Veremos que nesta última o problema da acrasia ganha outro estatuto e uma "solução". Mas se a solução do problema não foi formulada plenamente por Aristóteles, tentaremos mostrar que, embrionária, ela já estava lá, e Artistóteles pode então ser visto como um precursor da teoria do conhecimento de Espinosa. (shrink)

O ensaio desenvolve o problema cosmológico da relação entre metafísica e termodinâmica, pensamento e ambiente, espírito e calor, com foco nos conceitos filosófico- científicos de sistema (Serres, Bateson) e entropia (Prigogine & Stengers, Georgescu-Roegen), em vista da catástrofe ambiental em curso. Seu objetivo principal é fundamentar a hipótese mágico-filosófica, baseada em Ficino e Agrippa, Starhawk e Castaneda, segundo a qual uma termodinâmica noética, ou uma noética ígnea, é não só possível mas necessária para fazer sentido do Antropoceno como “Piroceno” (Pyne). (...) Por sua origem antrópica, a catástrofe planetária atesta que o pensamento é intrinsecamente ígneo. (shrink)

Il problema del mondo è stato l'interesse teoretico di tutta la vita di Patočka. Questo tema si collega alla domanda classica della filosofia occidentale su che cos'è il reale. Anche la fenomenologia ha indagato questa questione riconoscendo nel mondo un costante presupposto e, insieme, un problema aperto. La presente indagine espone ed analizza il percorso argomentativo del filosofo ceco su questo problema filosofico. In che modo il mondo si dà a noi e qual è il fondamento del suo mostrarsi? Cosa (...) diventa il soggetto, destinatario dell'apparire, se è un momento del manifestarsi del mondo? Il metodo husserliano ha seguito l'analisi della coscienza intenzionale, Patočka, invece, ha parlato di una desoggettivazione dell'apparire e si è mosso a un livello più originario per tentare di cogliere l'emergenza del fenomenale. Il mondo naturale pre-teorico diventa, in questo modo, soltanto una via allo svelamento di una condizione più originaria: la concezione fenomenologico-trascendentale del mondo. Riformulando il concetto di mondo come totalità, alcuni concetti, come quelli di epoché e di apparizione, subiscono una torsione. Il filosofo ceco ha spinto la riflessione filosofica più avanti ed occupa oramai un posto originale nel movimento fenomenologico come lo dimostrano numerose pubblicazioni internazionali nel contesto non più soltanto europeo. Lo spazio aperto tra il senso profondo delle formulazioni di Husserl e il loro ripensamento ci insegna ad apprezzare i risultati dell'indagine fenomenologica nel loro giusto valore, non come verità assolute ma tappe di un percorso; e insieme è di stimolo a proseguire queste aperture, per lo più ancora inesplorate nelle loro conseguenze. (shrink)

Nell'anno accademico 1969-1970 - due anni prima di essere privato della libera docenza dal regime politico - Patočka tenne all'università Carlo di Praga le lezioni qui pubblicate, e per la prima volta tradotte in italiano. Esse raccolgono le sue riflessioni più mature sull'esistenza umana e sulla fenomenologia, elaborate attraverso un intenso confronto con Husserl - in gioventù il filosofo ceco fu uno tra gli studenti a lui più vicini - e con quello di Heidegger - di cui ebbe modo di (...) ascoltare le lezioni. Collegando il pensiero sistematico con la prospettiva storica, Patočka rivista a i nuclei teorici della fenomenologia sviluppando una critica della sue fondamenta, che non ne indica la fine, ma suggerisce piuttosto un nuovo inizio non solo di questa scuola filosofica ma anche della stessa filosofia. (shrink)

This paper provides an annotated list of printed editions of Aristotle’s Metaphysica Nova, i.e. of the Arabic-Latin 13th-century version of Aristotle’s Metaphysics, which circulated within the Latin translation of Averroes’ Commentarium Magnum (Tafsīr mā baʿd al-ṭabīʿat). It is shown that this version – the impact of which was second to none –was never printed without at least one Greek-into-Latin version. From the 1473 editio princeps to the 1562 Iunctasedition, complementary material from the Greek into Latin and from the Arabic into (...) Latin Aristotelian traditions was increasingly added. Links to relevant digital reproductions are also provided. (shrink)

Neste artigo, busco mostar que a psicologia moral de Teofrasto, apresentada sob a forma deuma descrição de caracteres, procede diretamente da teoria aristotélica da ação, na medida em queexemplifica por meio de descrições as disposições morais nas quais os caracteres morais se fixam. Acaracterologia cumpre assim a função de descrever os tipos morais, um lugar previsto pela doutrinaaristotélica, mas que sua estrutura definicional não permite ocupar. Adicionalmente, é mostrado comoesta relação entre teoria da ação e psicologia moral permite detectar a (...) natureza apócrifa de uma sériede escritos que foram atribuídos à escola peripatética, mas que certamente não pertencem a ela. (shrink)

In questo articolo si analizza la situazione della religione nativa popolare coreana, comunemente descritta col termine ombrello di “sciamanesimo”, durante la metà e la seconda parte del periodo Koryŏ. Lo studio tenta di espandere e correggere alcune assunzioni di base del lavoro di Lee Seog-Ju (2010), il quale ha descritto la dialettica esistente tra l’élite confuciana, la casa reale, il buddismo e lo sciamanesimo in epoca Koryŏ, correggendo come detto alcuni assunti storici dell’autore. Nello specifico si terrà conto de: la (...) pervasività della dottrina nell’aiuto esterno dei bodhisattva nella Corea medievale come notato da Yung Sung-chan (2016); l’esistenza di un sincretismo tra le dottrina confuciane e quelle buddiste, notato da Kim Jongmyung (2016) e Vermeersch (2020); la natura sincretica dello sciamanesimo in rapporto col buddismo, notata da più autori quali Grayson (1992) e McBride (2007), infine, l’importanza dello sciamanesimo nei riti nazionali preesistenti come l’Assemblea delle Otto Proibizioni, sottolineata da Vermeersch (2007). Tesi di questo articolo è dimostrare come lo scontro con lo sciamanesimo da parte degli intellettuali confuciani di Koryŏ fosse dovuto non tanto da una supposta devianza dall’ortodossia confuciana da parte della religione nativa, ma da una sua non aderenza ai canoni dei riti del buddismo di Stato. Lo scritto si muoverà secondo il seguente schema: anzitutto verrà brevemente analizzata la società del regno di Koryŏ nei suoi aspetti religiosi, culturali, sociali e politici, verrà poi data una descrizione della relazione trai due attori in campo, vale a dire lo sciamanesimo e il confucianesimo in relazione al buddismo, infine verranno fornite le conclusioni dello studio. (shrink)

El artículo ofrece un estudio del Wilhelm Meister de Goethe, en especial, de Los años de aprendizaje, en cuanto paradigma del género que el romanticismo definió como “novela de formación” (Bildungsroman). También se toma en consideración la versión inicial de la novela, titulada La misión teatral. El tema fundamental es el de la formación por el teatro; éste es mucho más que un simple ideal artístico, por cuanto implica la identificación de teatro y vida, lo que determina el trabajo de (...) la formación en función de la libertad. (shrink)

El artículo examina la concepción hegeliana del arte moderno a la luz de las consideraciones sobre el teatro en las Lecciones de estética. Dicha concepción se modifica respecto a la época clásica y la antigüedad con la irrupción del principio de la subjetividad en el arte. Se descubren así las dimensiones histórica, reflexiva y comprensiva del arte que anticipan una hermenéutica del arte bajo la consigna de un “arte para nosotros”: un arte que deja de estar anclado en las representaciones (...) del pasado para situarse más bien de cara a las exigencias del presente. (shrink)

O artigo explora algumas metáforas marinhas que surgem no pensamento alemão de Leibniz a Goethe, com o intuito de indicar como se desenvolvem certos temas de estética, tais como a noção de alma, de linguagem, de criação artística e de relação dialética entre forma e conteúdo. Passando por autores como Leibniz, Winckelmann, Herder, Goethe e Kant, pretende-se mostrar como, por meio desse desenvolvimento, se constitui uma visão de homem mais ampliada, que não se define mais somente pelo entendimento, mas envolve (...) elementos inconscientes e afetivos. (shrink)